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As Coisas Mudaram

 

António Frias Marques

20-Mar-2014

 

 

 

Desiludiu-se quem julgava que o anterior estado de congelamento das rendas era imutável, não dando crédito ao aforismo não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe.

 

Com a ANP na primeira linha da luta pelo fim do congelamento das rendas, podemos agora regozijarmo-nos com a vitória alcançada.

 

Sejam quais forem os desenvolvimentos da situação política, continuaremos a defender os Direitos e legítimos interesses dos proprietários portugueses, nomeadamente os que também são senhorios, não tolerando que a Reforma em curso do Regime do Arrendamento Urbano seja alterada ou desvirtuada.

 

De facto, certos movimentos que têm encontrado eco na comunicação social pretendem regredir para o imobilismo anterior, com prejuízo de toda a economia e apenas vantagem para egoístas interesses sectoriais.

 

Uma moeda comum, possivelmente, levará a um Governo comum. É um facto, que a Europa unida tem mais voz do que a soma das suas partes. É o que indicia aquilo a que assistimos em Portugal, em que os credores vigiam de perto a aplicação das medidas governativas.

 

Metade da Reforma do Arrendamento Urbano está feita: os proprietários já pagam muito mais de IMI! Falta completar a outra metade: ajustamento das rendas a esta realidade da avaliação geral do património!

 

Mas não quer isso dizer que a crise acabe.

 

Com efeito, existe um grande desajuste no mercado do arrendamento.  

Enquanto houver casas para 15 milhões de habitantes e os portugueses forem apenas 10 milhões, não vamos sair do atoleiro causado pela construção desenfreada, patrocinada pelos bancos, câmaras e promotores imobiliários que soberanamente ignoraram os dados mais simples da estatística e do recenseamento.

 

Ter-se construído tão desmesuradamente, equivale a abrir as janelas de par em par e lançar ao vento, milhões e milhões de euros, ainda por cima emprestados e que todos vamos ter de pagar, com língua de palmo.

 

FIM

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propriedade e liberdade